Com valiosas contribuições e o empenho do Pró-Reitor de Saúde da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), professor Ronaldo Damião, e equipe, a PR5/Uerj vem, nos últimos meses, consolidando, com muitos desafios mas êxito nas ações, a Rede Uerj Pró-SUS.
A ideia é, através desta Plataforma, criar um espaço de compartilhamento e união de saberes, pesquisas e pesquisadores, para articular projetos, captar recursos, identificar oportunidades, e prospectar esses projetos tanto para o Ministério da Saúde, em âmbito federal, quanto para estado do Rio de Janeiro e municípios.
A coordenadora da Rede Uerj Pró-SUS, a professora Tatiane Alves, assessora da PR5/Uerj, diz ser ponto principal criar oportunidades de articular a expertise da Universidade, identificando e reunindo projetos, em diversas áreas, e sendo uma força capaz de produzir grandes benefícios para o SUS e sociedade como um todo. “Não é pouco comum ouvirmos na Universidade que ela não se conhece. E essa não é uma fala vazia de sentido. Ela é verdadeira. Em função das diversas atribuições que temos e pela própria força das atividades do cotidiano, tudo isso faz com que trabalhemos muito mais circunscrito às relações mais imediatas de nossos próprios departamentos, unidades acadêmicas e centros setoriais. A Plataforma fará com que dialoguemos e até nos surpreendamos com aquele projeto que é muito igual ao nosso, ou complementar ao nosso. E que, somados, irão gerar uma sinergia tanto interna quanto externa”, afirma a coordenadora.
Os objetivos são voltados tanto para potencializar a capacidade da Universidade de gerar soluções como, também, potencializar o impacto dessas soluções para a sociedade. É a ciência com aplicabilidade e melhorando o dia a dia das pessoas. A professora Tatiane reforça ainda que esta Rede passará a representar então um ponto de interlocução de saberes que, em articulação, podem se transmutar em novos projetos, novas soluções para o SUS. “E isso representa promoção da qualidade de vida e cidadania, papel fundamental do SUS e da Universidade”, complementa.
Dentre os objetivos específicos para 2025, está o de identificar cinco áreas importantes de destaque para o SUS. Nesse grande arco, a área do envelhecimento juntamente com os chamados ciclos de vida, ciclos geracionais, seriam áreas estratégicas para o alinhamento desses cinco campos de atuação. Áreas de engenharias, de biotecnologias, áreas humanas, meio ambiente e sustentabilidade também têm muitas pautas importantes a serem reunidas e compartilhadas.
E a ideia é inverter um pouco a lógica: ao invés de somente apresentar projetos que trazem soluções e prospectar soluções, a Rede se propõe a trazer também os problemas (gargalos) e prospectar os problemas. Olhar os problemas e articular o know-how da Universidade, de forma que ela possa de fato atender às demandas, e não apenas projetar aquilo que a Universidade já faz. “Estamos todos muito engajados em movimentar a pauta acadêmica, fazendo com que a Universidade se atualize em relação aos desafios da vida contemporânea. E confiantes por estarmos contando com o apoio de diversas áreas da Uerj”, conclui a coordenadora.
No início de 2025 será realizada, e antes aqui informada, uma reunião da Rede para o lançamento da versão de testes, onde todos poderão usar a Plataforma e compartilhar com a PR5/Uerj a visão sobre possíveis melhorias. É uma construção coletiva da Universidade.